Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

1970, Videira

1970.
A
Perdigão 
já 
fora 
campeão 
Catarinense
em 66.
A
Perdigão

era uma 
grande 
empresa.
Videira 
já era 
conhecida 
nacionalmente,
e também
como a cidade 
da Perdigão.
Em 1970

Prefeitura 
era em frente
a praça,
o prefeito
era
Waldemar
Kleinubing, 
e quem
assumiu 
em Fevereiro,
foi 
Paulo Penso.
Videira era nome 
da melhor
farmácia,
Carboni era 
só uma
oficina 

uma 
modesta
Ferraria.
O CIC 
continuava
como
referência 
em ensino
aqui e 
as alunas
da prof., 
Estela 
lá, 
já não 
usavam 
saias de 
uniformes,
tão longas
...
O
toca-discos,
que
tocava 
em 1970
naquela 
vida
incrível
silenciou.
Nossas tardes
de domingo 
já não são 
tão
intensas.
Fazem 
quase 
50 anos, 
Videira
era
uma 
calma,
mas
um 
clima, 
intenso, 

fruto
do 
movimento 
hippie, 
da 
contracultura, 
que teve 
ecos aqui,
mas
que
deslanchou

nos 
anos 60
nos 
EUA.
Um point 
obrigatório 
da cidade,
era o 
cinema. 
Domingo 
á noite 
quem 
não ia
no cine 
Guarani,
ali era
onde 
tudo acontecia
pra fechar 
o fim de semana.
Nós
de 
Iomerê
vinhamos  
até Videira, 
de Kombi, 
para
ver filmes
no domingo,
cine guarani.
...
Adorava 
o Garoto,
me 
via como que
representado em
Chaplin em 
"O garoto",
Carlitos, 
e o
menino,
se 
descobrem 
no filme.
Em 1970
aos 14
tinha 
acabado 
de sair 
da infância
humilde 
em Iomerê.
Rebellato
era nome 
de
açougue 
em Videira,
meu Pai 
tinha 
um modesto 
na 
Rua
Pedro
Andreazza,
onde é a CEF, 
hoje.
Mas
vi,
muitos 
filmes
em Videira,
Mazzaropi

Grande 
Ditador,
Luzes da Ribalta
etc, 
no cine 
Guarani 
de Videira.
...
Na
Cidade. 
Domingo 
a vida era
no 
cine 
Guarani.
Ali
era 
sempre
uma 
festa...
Imagens 
que 
me 
vem 
à mente...
Resta-me
escrever
antes 
de 
esquecer..
é habito,
ao 
acordar 
repetindo

sonho 
vivido
escrever.
Assim,
Sonhos.
Assim,
sonhos
jamais 
morrem,
quando 
escritos.
Lembranças 
dos anos 70, 
talvez
nunca 
acabam.
Andei
relembrando
coisas 
que sonhei, 
para 
não deixá-las 
fugir.
Eram 
comum 
ouvir
frases 
de músicas,
anos 60 e 70.
O tempo 
diminui,
a vida passa,
O tempo 
passa,
Aumenta 
a saudade,
Ando devagar 
mas ando...
Tão longe 
de mim..
Até  no infinito 
vou te buscar.
Eu te darei 
o céu meu bem..

o meu amor 
também.
Quando 
estou assim, 
às vezes 
me vem na 
cabeça,
na mente
melodias 
que de alguma
ouvi numa
música já em 1970.
Muitas canções
ouvi, 
a primeira vez, 
na rádio Videira,
Roberto Carlos, 
cantando..
Eu Vou, 
Voando 
pela vida... 
Já no clube 
de Iomerê,
dos irmãos 
Gubiani
ouvia
os
Solos 
Sensacionais
dos 
irmãos
Vanz.,
dos Flingstones.
..
Sem 
perceber, 
começo 
cantarolar 
um 
verso 
que sempre 
traduz o que 
estou 
sentindo,
Mas mudaria
agora o trecho
do Roberto,
Eu Vou, 
Voando 
pela vida...
sem 
poder voltar...
Tudo é apenas 
lembrança,
Mas
a vida 
passou 
e  
foi bom
e

uma imensa 
saudade
dos 
anos 70,
os 
Flingstones.
Agora são 
apenas 
lembranças,
nas paisagens 
e
luzes 
que restam
de Videira
do anos 
do fim dos anos
60 
começo dos 
anos 70.