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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O Trem em Videira

...
Trilhos

dormentes
colados 
ao chão.
um tapete,
uma parte
restou. 
que 
pioneiros, 
deixaram
aqui,
no solo 
sagrado
da cidade.
Revivendo 
aqui
partes 
do somos 
e
que fomos.
Presente 
e passado 
misturam
entre
pedras, 
ferro 

madeira
no 
chão.
Caminhando,
nos trilhos,

o
chão sagrado
da estrada
onde o trem 
que não vem.
O lugar
um
passado,
um 
século
da história da 
cidade
está escrito.
...
Acabei
encontrando
o lugar
para 

onde
o passado
da 
cidade
está 

cravado 
assim 
escrito.
Acabei
encontrando

talvez
o lugar
onde
o futuro
da 
cidade
será 
escrito.
Dormentes,
Trilhos,
o trem 
que
já não 
vem.
Caminharemos
por aqui
sempre
pensando
no tempo
que 
não
parou.
Nunca mais.
Começo
e fim.
Colhendo
sensações
no tempo
que não 
se pode apagar.
O lugar
para onde

o futuro caminha
e
o passado
da cidade
está escrito.
E aqui não 
é qualquer 
lugar...
Aqui tudo 
começou.
Aqui 
posso 
perceber 
Aqui não 
é
difícil 
perceber.
Quantas vezes 
o trem 
passou por aqui..
Quantos anos 
a resposta
está tudo aqui.
...
Perceber 
isso 
é possível.
Tudo 
que 
existe 
aqui
se 
deve 
a estes 
trilhos
que carregaram sonhos 
de muitos.
No mundo 
há lugar 
para o trem em todos 
os lugares..
Nem
visionário,
nem profeta
podiam imaginar.
Mas quando os 
trens se foram
e os 
trilhos ficaram.
Hoje 
nenhum atrito
nenhum barulho
mais,
das rodas 
de aço 
e os trilhos.
Hoje aquecem 
no sol,
no abandono,
nenhum 
vagão mais..
Vai durar.
Venho aqui sentir,
e perguntar, o 
que muitos 
não 
entendem..
Porque 
o trem 
não vem.
Há 
esta 
história
por trás 
dos 
caminhos
abandonados

misteriosos 
no destino...