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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Table

A luzes 
da cidade..
apenas...
distantes.
Longe assim...
sem
tecnologias novas
estamos distantes, 
desconectados,
é um jeito de ser,
é uma busca.. 
por um equilíbrio
entre nossas 
vidas digitais
e não digitais..
penso numa 
vida solitária 
do ponto 
de vista de conectividade...
é diferente
do nosso mundo..
é voltado 
para web,
...
Há um 
Sócrates, 
há 
Shakespeare.
para 
ser lido...
Hamlet,
que num diálogo 
promete 
apagar
todos os registros.... 
da tábua na mente,
para me concentrar 
na memória do pai
na vingança 
de sua morte.
Na peça é o que ocorre,
quando o fantasma
do pai pede 
que se lembre dele,
A tábua, "table" 
escrito assim
no original, 
de Shakespeare 
é
fácil saber...
Só ir no translate 
do Google.
Na vida temos 
que 
buscar saídas
para limpar a mente
do excesso 
de informação 
que
hoje,
a tecnologia 
permite isso hoje. 
No século 19..
havia os luditas
um movimento
que reagiu às
máquinas 
nas fábricas
têxteis inglesas.
"Não, não", 
é o caso
de reagir..
a web..
como os luditas
MAS..
podemos explorar
historicamente
como foram e 
como as
pessoas reagiram
as várias revoluções
tecnológicas
e como 
é possível
fazer a transição
sem que o homem
seja sufocado 
pela coisas novas 
como é
a
nova tecnologia.
No caso de Hamlet, 
no meio
ao excesso 
de informação
trazido pela invenção
da imprensa,
Shakespeare recorre 
a um equipamento
recém-lançado e 
que era febre em
Londres 
na virada do século 16:
uma prancheta 
com novo papel
que 
permitia apagar
o que fosse escrito.
Há uma exposição 
de tábuas
da época,
na 
Folger 
Shakespeare Library,
em Washington.
Daí a ironia,
do table...
"Mas podemos 
ver em Hamlet
e fazer paralelo com
o nosso tempo.
Era uma invenção
esta tal de "Table" 
que as pessoas
amavam
na qual eram viciadas,
durante 
uma revolução 
tecnológica no seu tempo.
Mas não era uma invenção
que trazia mais informação,
pelo contrário.
Usava uma 
tecnologia,
a escrita à mão,
que as pessoas 
pensavam
que morreria
na era da imprensa.
E que se tornou mais útil,
num tempo 
em que as pessoas
se sentiam oprimidas
por todos aqueles
impressos empilhados
ao seu redor.
Elas podiam
escrever algo
temporariamente
e fazer com
que 
desaparecesse.
EQUILÍBRIO...
A mesma contradição
entre abraçar
o excesso de informação
e sobreviver a ele
é explorada em passagens
de outros autores clássicos.
Em "Fedro", 
de Platão
abrindo o livro,
é exposto nos livros..
"diálogos"..
um texto mostra
entre outras coisas,
"o amor de Sócrates",
pela cidade
e pela 
"comunicação oral",
em contraste com 
Fedro,
que "entende,
mas precisa de 
alguma distância
da conectividade",
ou seja, 
da cidade,
"para fazer algo 
de útil com ela".
Mostra também como
"Sócrates é cético com
a novíssima
tecnologia
que chegou,
a palavra escrita",
então
Platão,
"que, é claro, 
decidiu usar 
a tecnologia
que Sócrates 
condena
para registrar 
o diálogo".
Tudo isso
sugere, 
que diante 
da revolução
hoje, 
é interessante 
buscar,
um equilíbrio 
entre
as nossas 
vidas digitais
e não digitais,
para poder 
trazer as 
nossas próprias
conclusões 
e conexões,
ao ambiente digital.
Não propõe um aparelho,
mas simplesmente 
desconectar-se,
resguardar 
alguma vida
sem acesso digital,
o fim da tarde..
um olhar diferente
da cidade 
um fim de semana, 
talvez..
seja isso
algo que 
nos livre
do turbilhão 
que é a vida
tecnológica.
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