Seven

Sim sempre gostei de amoras, estas frutinhas ai..existiam no quintal de casa...adoro até hoje o sabor, a beleza o cheiro.

Já em 1963

quando

tinha sete 

anos. 

alguém 

me disse..
Que cabelo  

loiro, que  olhos azuis..

Os
belos cabelos,

os belos olhos,
faziam de mim 
um belo menino.

E minha tia 
estava bem vestida..
roupas não eram tão

justas, em 1963..

como me senti com 
estes elogios..
Já sentia a mulher bela
com este ar doce..
Admirava uma tia

querida.
Mas sentir fazer

parte da beleza, por alguém

me fez feliz.
Minha admiração 
por uma mulher 
começava ali, aos sete anos.
Se eu pudesse descrever..

os atributos que curtia 

em mulheres de outras épocas..diriam que era algo muito precoce para o tempo...

Quando a gente é menino, 

por falta ou por desbravar 

caminhos, sente-se mais.

Foi um tempo

que senti..algo terno...

de uma professora em Iomerê nunca tinha 

sido acariciado 

por uma pessoa assim,

com tal toque divino.

Filho e filha..

Irmãs e irmãos. 

Quantos você,

acham que éramos 
em 1963.

Quantos? 

Sete ao todo...

fora eu.
A tia....

Olhou para mim.
onde estão eles..

respondi ajudando 

minha mãe,

os mais velhos,

4 irmãos, 

outros brincam ali,

então são sete, 

além de  você.
Sete meninos e meninas.
Ou

3 meninas e 4 meninos.
Minhas..

cadê

as meias..

e meu sapato,

então,vamos dar uma volta antes passamos na sorveteria, e disse que 

o sorvete aqui
é delicioso.
Já na praça...de Iomerê,

disse,
Quero te mostrar esta nova cidade, 

Iomerê é isso, a igreja 
a escola Frei Evaristo
e o Seminário

era Setembro de 1963.
Eu me sento,
no banco..
Muitas vezes aqui 
desde então, lá na primavera,

vinha ver o sol-se pôr...

Ah, tia,
E há o que comer  hoje no

jantar lá em casa,

hoje tem
um pernil de porco..

Noutro dia,

minha tia...foi embora...

se despediu..

com um abraço e um beijo..

se cuida menino lindo.

Somos sete.
A pequena

Dirce...

os meninos

e s meninas.

teria a sua 

vontade,
Éramos 7 mais 

eu,

em 1963.

Não, nós somos oito então.. em Iomerê.