Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

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quarta-feira, 13 de março de 2024

1971

Olha estamos em 1971, 
lá pelas região de 
Água Doce.
Sei que muitas 
vezes devemos fazer 
um silêncio 
sobre algumas coisas, 
noutras  situações 
devemos falar, não é que por ser fiel e preservar a 
natureza que vou omitir 
que um dia gostei de caçar..
mas tinha 15 anos.
Olha  a imagem,
como em 1971, lá pelas região 
de Água Doce.
...
Onde 
há lindos 
campos...
Famílias conhecidas 
lá  Mello, Mendes,
Camargo.
Olha para um lugar 
onde não tenha nenhuma 
muita gente, 
e ai que estou...
Ao contrário 
de hoje onde 
há tanta gente 
como na praia, 
rodovias, rua XV, 
a praça de Videira, 
no centro da cidade.
Nesta época por 
onde você andava 
não havia tanta gente 
como hoje 
era lugares hermos..
uma e outra pessoa 
aqui ou ali..
km e km sem nada 
só gado no pasto..
rios límpidos 
e cristalinos,
e aves no ar..
algum
Perdiz ou Perdigão que levantava 
no campo assustado 
pela passagem dos bois.
Ao contrário de hoje 
que vemos tantas 
pessoas por ai grande 
parte de rostos 
anônimos, eh certo 
é que grande parte 
dos rostos que 
se avistam 
por ai eram 
mais familiares.
Esse romantismo 
da época 
ou de  uma 
certa inocência 
na amizades 
no convívio,
se evaporou 
completamente, 
mesmo por que hoje 
há uma outra relação...
baseada na desconfiança 
das pessoas mesmos 
passando por este 
lugares onde já houve 
assaltos 
e por onde passa rodovias 
e por consequência o mundo civilizado de hoje 
com 
todas suas mazelas.
Na vida isso acontece..
penso que com 
tanta gente perdeu-se 
a capacidade de 
valorização do 
ser humano 
que havia ou 
seja tudo pela 
abundância 
que perdeu o valor.





As pessoa naquele tempo, 
pessoas 
não gastam seu tempo 
em televisão aqui, 
era um bom papo, 
o dia iniciava com o Camargo 
ou café com leite e fresco sem ferver,
foi ali na fazenda Rosada que eu experimentei a primeira vez, eu e mau pai 
e se Nelito Titon
fomos caçar...
Perdizes e perdigão, tínhamos 
o cachorro perdigueiro chamado Boby.
meu pai ativa com uma espingarda 
36 eu ficava de olho, 
quando as aves era abatidas 
eu ia de encontro do perdigueiro e recolhia as aves.
Hoje falar disso eh meio chato abater aves assim as pessoas ficam assombradas de tudo, mas a era do consumo eh pior. 
Você sabe, esta inocência da 
natureza do convivo 
sem premissas um algo verdadeiro 
um dia acaba e hoje posso dizer que cada dia acaba.
É falo dizer que que não. vai acontecer isso..
Umas coisas já acabarrm outra demoram uns 
20 ou 50 anos para reduzir-se ou terminar,
 talvez até mais... 
Mas um dia acaba 
e se transforma em outra coisa: lembranças etc
Vamos curti a natureza com esta antes que se esgote.
Na vida real toda esta demanda da vida moderna tem uma muita grande de energia
As pessoa nã tem tempo para falar do tempo que ninguém tem para esperar.
A civilização pode ter percorrido 
em alguns séculos ou pode durar muitos anos
Se o amor foi interrompido 
sem ter atingido o fundo do pote,
ficamos imaginando as múltiplas 
possibilidades de continuidade, 
tudo o que a gente poderia ter dito 
e não disse, feito e não fez.
Gaste tudo até o fim.
Gaste seu amor,
Usufrua-o até o fim. 
Enfrente os bons e maus momentos,
passe por tudo que tiver que passar, 
não se economize.
Sinta todos os sabores que o amor tem, 
desde o adocicado do início 
até o amargo do fim, mas não saia 
da história na metade. 
Amores precisam dar 
a volta ao redor 
de si mesmo, fechando 
o próprio ciclo. 
Isso é que libera a gente 
para Ser Feliz Novamente!!!!
Ah..a foto do lago é de lá..