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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Até lá por Pinheiro Preto

Acho minha vida bem diferente...
Foi bem isso, até aqui, admito, 
quando eu parti para uma longa 
e modesta viagem de ida a Curitiba em 1972 
e retorno a minha cidade natal..
em 1985, 
e ontem senti de novo de cara, 
muita gente desconhecido, para um cara de 30..
Tudo ai, os prédios, casas, as ruas, a igreja, 

conta a história de meus pais e irmãos, 
afinal é onde eu vivi meus 
tempos desde que nasci..
então são lembranças de alguém que como criança, 
não conviveu com um lugar que 
é hoje, muito mais sofisticado, 
cheio de carros, até importados..camionetes. 
Eles, as pessoas não me reconhecem...
afinal sai daqui há 30 anos..voltei..por um tempo....
há mais  de 30 anos, 
mas prometo a eles que não será a última vez aqui.
Mas foi só começar a rodar pela cidade para ver um amigo..dois..dez,

Bogoni, 
Zanelas, 
Bressan,
e logo parecia que era tudo igual 
ao primeiro momento quando íamos ao catecismo aos 6 anos...
sem perder meu otimismo nato e quase ingênuo, 
meu jeito relaxado.. 
Todas as coisas que senti ainda eram 
resquício dos amigos que tive na época...
onde dei meus primeiros passos, 
aprendi muito e segui 
em frente ajudaram não que me intimidar, 
com o ter grandes desafios na vida, 
meus desejos de vem desta época, não sumiram como fumaça...névoa, do caminho,
grande parte deles alcançados.
O temor inicial de mudar de cidade, começou aqui em 1963, quando passei a morar pertinho dai em Iomerê, 
que deu logo lugar a problemas práticos, 
como arranjar um lugar melhor...
escola e novos amigos, Isso porque eu as vezes sou um cara que era meio solitários, mas que aprendi a jogar bola etc,
fins de semana 
com amigos,já que me sentia sozinho em sua casa. 
Aprendi hobbies como observar a natureza...
ouvir musica e tocar instrumentos musicais diversos, 
"Eu já aprendi um dos instrumentos, foi dureza...
era bateria", embora apareça tocando bateria em uma foto...
não sou o cara ainda no instrumento.
Até lá por Pinheiro Preto, nenhuma esquisitice se espalha pelos lugares,
que são algo da minha na própria história, 
embora há muito tempo e agora bem rodado. 
Eu sinto que tudo é muito real, 
que tudo aqui,
é como era antigamente sossegado, 
então faz sentido dizer esse mundo 
no aspecto físico não mudou muito". 
"Ei queria quebrar essa tranquilidade, 
sair por esse mundo de maneira insana"...
A Vida fértil e muitas vezes insana dos lugares maiores 
por onde estive como Curitiba,
Porto Alegre, Rio, São Paulo, 
não tem nada até ai...
Mas isso não me parece o incomodar muito.
Amo ainda esta cidade... 
pelo menos é uma comparação 
com outros lugares que que eu gosto. 
Mas claro que não estava conscientemente...
até chegar de névoa aqui...