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segunda-feira, 8 de abril de 2024

Alegrias, Perdas e Desilusões.

Na vida há, sempre há 
alegrias, tristezas,
mas não 
 
apenas isso, há
perdas desilusões.
Nada 
dramático ter 
esta visão de quem tem 
de uma experiência..
ou de várias 
experiências, nos anos.




Alegrias,
tristezas,
Perdas,
Desilusões,
fazem 
parte de todo 
ser.
Por volta 

de 1972,
quando 

o normal
era viver
minha vida

modesta na pacata 
Iomerê....era tudo ai 
vendo as montanhas,
com um pôr do sol
majestoso até muitas 
vezes,
era um tédio,

ruas empoeiradas,
esburacadas,
a praça com 
grama verde.
Digo isso,
sem muito a fazer
além de um clube
e poucas gurias,
e ninguém 

para amar,
além disso,
não se
podia avaliar
a intimidade 

de alguém,
senão nós 
mesmos.
Mais ainda 
quando
há turbulências 

na vida
e que não 
são públicas
são
 
apenas familiares.
Sou o 

bastante, em achar que 
minha trajetória,
é apenas a 

minha vida,
ela que me faz 
entender 
as coisas,
e que nada 

foi fácil
e como não 

foi fácil..como é a 
vida nunca 
é fácil para 
ninguém...
O caminho 

é assim, 
cada passo...
um passo 
cada vez.
O caminho 

no início 
da juventude 
foi decisivo,
e para se chegar
a uma identidade 

própria, o caminho,
é sempre longo demais.
Nossa imaginação
é constantemente 
presa à inquietação
de como somos 

e como 
somos vistos...
Adolescentes
ou muito 

jovens com 
música 

literatura 
na mente.
Já o termo, 

melancolia,
é de algo 

que não 
ilumina a vida..
com ela há tom escuros

fica cada 
dia obscuro ou
cinzento.
Aqui..

a leitura pode 
soar tediosa
para quem não 
tem familiaridade
com o universo 

deste blogueiro...
Um pouco 

porque 
as constantes
referências às 

próprias 
alegrias 
e
desgraças..
estão
nos fatos vividos 

e descritos...
Os anos 1960 

e 1970, vivi, num lugar 
frio e pequeno, tinha poucas perspectivas,
houve perdas 

e desilusões...
na infância,

perdas de irmãs,
nem por isso o 
mundo acabou
e foi que 

uma dramática 
experiência...
perda de irmãs.
Resta às minhas 

referências...
que sempre 

dialogam 
com a minha esfera 
comportamental,
daquilo que eu 

mesmo admiro neste 
meu tempo..
Eu tinha 16 anos em 1972
e claro que 

sempre me 
identifiquei
com a fé 

e os padres...
já que meu desejo era 
ser um deles.
Apenas mais tarde,
me conhecendo 

melhor, percebi que era 
algo sério e que não era
o sacerdócio,
algo
 
para um jovem comum..
Acreditava ser 
a pessoa..
que mais queria 

no mundo, 
ser padre,
fazendo dessa 
crença a expressão
de uma ambição 
e mais tarde 
angústia..
e de uma 

sinceridade 
imaculada
frente à hipocrisia 

reinante,
mas com o tempo 

percebi
um tom propositalmente 

afetado
na consciência de 
como tudo pode 
ser ridículo...
hoje lembrar 
de tudo.
Tal ambiguidade 

salvou a minha vida,
o homem que 
sou hoje,
O tempo quase 

sempre 
faz pessoas melhores.
De um adolescentes 

fraco, 
confuso e sozinho.
Costumava driblar 

o perigo da mulheres 
evitando-as.
Então minha 

vida teve um 
pouco desse humor,
que suaviza o a vida 

no seminário, em especial
tem algo da minha 

veia lírica..
quando escrevo é como 

um registro preciosista
e cheio de imagens.
Mas em muitos 

pontos nossas 
qualidades 
são sufocadas,
pelo rancor,
pela mesquinhez.
pelos vereditos,
por nossa 

incapacidade,
da falta de lucidez 

nossa fase juvenil
de ter empatia
de como é a vida,
real,
não idealizada.
Minha experiência emocional
com os padres, 

digamos assim,
está encerrada

há tempos.
Não sei o 

quanto deles existem hoje..
o que é conceito, 
o que aprendi lendo 
sobre a vida..
A filosofia no longo dos anos, 
me fez perceber o quanto é impacto direto 
de atributos a vida no seminário..
ou 

na recepção do asilo de velhos...
Tudo é muito mais sensorial.
Ah meus olhos azuis.
por exemplo.
Ou da maneira de encaixar temas
menos sombrios em minha vida,
que transformaram 

na energia
num ambiente 

solar e glorioso,
como o fotografo que vibra
de talento igualmente 

superior..
de perceber.
O caráter da 

nossa memória afetiva
não exclui o 

distanciamento intelectual..
dos tempos de seminário.
Trata-se de 

um problema 
quando se lê 
suas
memórias...
Iomerê continua 

importante para mim
em como até 1972.
Também na vida 

de médico,
que é bem-sucedida,
que até certo ponto, 
prejudicada 
com stress eventuais e 
minha involuntária 
descrença dos ser humano.
Lembro duma 

tarde nostálgica
ouvindo discos antigos,
em meu gravador de rolo Akai..
estava inquieto,
como as que fazia 1972.
Isso foi em mais de 40 anos.
Só que a vida precisa

ser tudo julgado
a partir do que sei hoje.
Levada ao pé da letra,
como pareço querer.
muitas vezes, na minha leitura me reforça
a obviedade de que o tempo passou, e o mundo é tão maior
que uma aventura de ser padre...
e é triste e bom e engraçado
que seja assim.
Ainda 

Estou Aqui...
É a memória...

sendo posta,
a lembrança da infância.
Num dia de sol..
em Iomerê,
nenhuma história inventada..
a infância, da vida de todos nós.
Escrevo como só 

eu soubesse,
deste ser dentro de mim..
de que foi viver desde 
aa infância..
de
Alegrias, 

Perdas 

Desilusões,
no caminho de nossas vidas..
é tudo assim,
como desejar alguém
esteja por um momento,
no meu lugar,
as emoções.
Então..
se emocionar um pouco já basta...
ruim é não perceber
nas emoções nossas 

e dos outros..
Somos melhores...
se somos capazes 

de sentir...
mas há quem 
detesta,
ser abraçado...
beijado...
outras trejeitos,
nem se fala...
Relações frustram,
alegram
mas tudo tem 

dentro de si,
o que é apenas 
o mistério da vida.
O descrito é um indício,
que sentimos...
Na mente amável,
cabe o ser afável...
que sentir que tudo vale a pena, como pensar, relembrar, são uma dádiva..desde que a mente 
seja bem usada...