Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

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sábado, 11 de outubro de 2014

Verde

Olha estamos em 1971, 
lá pelas região de Água Doce..
Onde há lindos campos...
lagos..
o verde.
Famílias conhecidas lá Mello, Mendes.
Olha para um lugar onde não 
tenha nenhuma muita gente, 
ou carros demais poluição..etc.
e ai que estou...
Ao contrario de hoje, onde há tanta 
gente como em praias, rodovias, rua XV, 
a praça de Videira, 
o centro da cidade..
a vida na cidade é entediante.
Nesta época, 
anos 70,
ano de 1971, por onde você andava,
não havia tanta gente como hoje,
eram lugares hermos..bucólicos...
uma e outra pessoa aqui ou ali..km e km 
sem nada além de  
só gado no pasto..
rios límpidos e cristalinos,
no ar nada além de pássaros..
algum..
Perdiz ou Perdigão que levantava 
no campo asssustado pela passagem dos bois.
Ao contrário de hoje, 
que vemos tantas pessoas por ai,
grande parte de rostos anônimos, 
eh certo 
é que grande parte dos rostos, 
que se avistam por ai não existem mais
na cidade pequena,
eram mais familiares.
Esse romantismo da época,
de uma certa inocência 
nas amizades,
ou desarmada de má fé,
no convívio,
se evaporou,
completamente, 
mesmo por que hoje,
há uma outra relação...
baseada na desconfiança,
das pessoas mesmos 
passando por este lugares,
onde já houve assaltos e por onde passam rodovias e por consequência o mundo civilizado de hoje com todas suas mazelas.
Na vida isso acontece..
penso que com tanta gente perdeu-se 
a capacidade de valorização do ser humano,
que havia ou seja tudo pela abundância,
perdeu-se o valor de algo tão nobre.
As pessoas naquele tempo, 
pessoas não gastavam,
seu tempo em televisão,
era um bom tempo para o papo... 
O dia iniciava com o Camargo ou café com leite e fresco sem ferver, foi ali na fazenda Rosada que eu experimentei a primeira vez, eu e meu pai e o amigo Nelito fomos passear...ver um gado
Perdizes e perdigão, 
tinhamos o cachorro perdigueiro chamado boby.
ele ia de encontro das aves...curtia vendo seu voo.
Hoje falar disso eh meio chato,
se abater aves grandes..como uma galinha, assim as pessoas ficam assombradas de tudo, mas a era do consumo eh pior. 
Você sabe, esta inocência da 
natureza do convivo sem premissas um algo verdadeiro, 
um dia acaba 
e hoje posso dizer que cada dia de destruição da natureza... acaba um pouco de nós.
É  dizer que não. ..
vai acontecer isso..
Umas coisas já acabaram,
outras demoram uns 20 ou 50 anos 
para reduzir-se ou terminar, 
talvez até mais... ou menos tempo.
Mas um dia acaba 
e se transforma em outra coisa: 
lembranças.. etc.
Vamos curtir a natureza, 
com esta antes que se esgote.
Na vida real toda esta demanda 
da vida moderna tem ai....
uma grande de energia que devagar se vai.
As pessoas não tem tempo para falar do tempo... que ninguém tem para esperar.
A civilização pode ter percorrido 
em alguns séculos ou pode durar 
muitos anos e tudo acabar.
Se o amor a natureza, 
não for interrompido 
iremos em frente,
sem ter atingido o fundo do pote, 
ficamos imaginando as múltiplas 
possibilidades de continuidade, 
tudo o que a gente poderia ter dito 
e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. 
Usufrua-o até o fim. 
ou
Preserve.....como amor  a natureza.