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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Wislawa Szymborska

Wislawa Szymborska,
poeta,
Quando pronuncio a palavra Futuro,
a primeira sílaba já pertence
ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
...destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe
no que ainda não existe.
Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 
de 1996,
morreu o1/02  de 2012,
 ontem, aos 88 anosem Cracóvia.
Szymborska (pronuncia-se Chembórska),
conhecida por ser fumante inveterada,
tinha câncer de pulmão e morreu em casa, de acordo
com seu assistente pessoal, Michal Rusinek.
Em sua premiação, o comitê do Nobel
a qualificou como o "Mozart da poesia",
 destacando a elegância de sua linguagem.
Szymborska também foi agraciada 
com o prêmio Goethe, em 1991,
e o Herder, em 1995.
A escritora teve sua primeira compilação lançada
em português no ano passado pela Companhia das Letras,
 com o título "Poemas".
Também em 2011, o presidente polonês Bronislaw Komorowski
concedeu a Szymborska a maior distinção do país,
o prêmio "Order" ("Águia Branca"),
por sua contribuição à cultura nacional.
Em reação à sua morte,
o presidente escreveu que ela
 "inspirou os poloneses por décadas
 com seu otimismo e com o poder
da beleza e a força de sua palavra".
O primeiro-ministro Radek Sikorski
afirmou em seu Twitter
que a morte da poeta foi
"uma perda irreparável
para a cultura polonesa".
Seus escritos são vistos como uma
forte crítica às utopias
e tragédias do século 20.
Entre os admiradores 
de Szymborska,
estão o cineasta Woody Allen
e o escritor Umberto Eco,
que já declarou 
que ela escrevia
"de forma descomplicada
sobre as coisas 
mais importantes".
Dizia..
Prefiro gostar 
dos seres humanos, 
do que amar a humanidade