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domingo, 31 de dezembro de 2023

Ideologia da Bike

Enquanto ando de bike.. 
vejo céu e terra, pessoas, pássaros, árvores e flores, nuvens e sol. 
Respiro fundo, consciente de estar...vivendo...e não viajando de ônibus espacial...ou sonhando. 
Muito me alegra a solidez do chão e as cores do mundo...estar com os pés no chão....vivo..sentindo o gosto deste verão...
Sigo em frente.. .
Bike....um belo esporte...
Não é só por isso...que eu pedalo



















Eu pedalo habitualmente nas ruas desde 1992, quando havia muito menos trânsito e a gente sente é a falta de quase a totalidade das pessoas, e por isso há hoje ainda poucos muito poucos ainda ciclistas como esportistas e muito menos renunciando voluntariamente ao automóvel para viver mais contentes. A gente andar equipado ouve de tudo alguém já gritava "tartaruga" ao me ver de longe, pois o capacete era e é ainda uma raridade inusitada. Hoje, ciclistas equipados estão por toda parte, na pistas de esportes e onde há um é muito raro ver outros...nas ruas...
Ter bike não é ser anti carro...anti moto etc....
Mas que tem carro ou moto, torna a bike algo infernal, violento, da prepotência e agressividade reinantes, dos motorizados..soma-se a isso a alienação dos responsáveis por gerir tráfego, o número de pessoas que resolvem investir na bicicleta como transporte urbano e se dão bem com ela . E não só porque a bike é mais prática para distâncias curtas, não gasta muito espaço, economiza muito dinheiro de combustível e impostos, não paga estacionamento, gera mais sociabilidade com outras pessoas no trânsito, exercita coração, pulmões e músculos e enche as pessoas de endorfinas geradoras de alegria.
Andar de bike... é que aparentemente as pessoas precisam conhecer a fundo e que as bicicletas tem têm uma magia especial, e com isso aprenderão a parar de tratá-las e a seus ocupantes com a mesma lógica socialmente viciada que chegou ao ponto extremo de tornar o simples ato de dirigir moralmente questionável em certas circunstâncias. A cultura de massa do automóvel alçou-o a símbolo de status supremo do consumismo sem noção e da escravidão à moda.
Bicicleta, porém, se é para ser símbolo, há de ser de uma opção de vida saudável e feliz; de uma escolha individual inteligente e liberta da mentalidade estúpida de manada; de uma consciência social desenvolvida. E de mais nenhuma outra coisa.
A bicicleta tem muito mais consequência do a gente imagina no transito preconceituoso que pedala pelas ruas de uma cidade.
Eu tenho carro, mas ando de bike por onde posso...é uma opção. Essa postura deveria ser algo tão familiar que acho difícil alguém se opor por ideologia. Agora, enfrentar o sedentarismo e a cômoda posição de transferir o ônus aos outros (ônus ambientais e social), esse é o passo significativo da coisa.
É sempre bom lembrar que ser pró-bike não significa ser anticarro.

Criticar a cultura massificada e idiotizante do automóvel e denunciar os óbvios prejuízos que ela causa à sociedade não implica proibir ninguém de dirigir. Fica por conta de cada motorista decidir se está usando o carro por um motivo que se sustente moral sua, socialmente e economicamente. A cultura de massa do automóvel promove desperdício, insensibilidade social e egoísmo. Mas isso não quer dizer que cada pessoa atrás de um volante seja um vilão a ser combatido. Pelo contrário, o nosso objetivo deve ser a convivência em paz entre todos. Com a bike pode-se ganhar espaço até mesmo dentro de um grupo de pessoas totalmente comprometidas com o bem comum. Vamos fazer então o favor de não ressuscitar divisões entre "pobres" e "ricos" entre ciclistas.

Uma bike cara ainda é mais barata que quase qualquer carro, e uma barata no longo prazo custa menos do que andar de ônibus.
Eu acho que a bike terá muito espaço relacionado ao relaxamento e saúde mental, e pessoas que curtem a bike só querem uma vida feliz e coerente.
Realmente, a comodidade que a maioria de nós buscamos é prejudicial social e fisicamente. Ando de bike para o trabalho há dois anos e percebi uma melhora no condicionamento físico e na economia no final do mês. Não sou anticarro ou de qualquer dessas ideologias xiitas e de ecochatos, mas concordo com uma modificação dos hábitos urbanos, tanto de ricos quanto de pobres.O que não vale é transformar uma boa ideia em causa social/partidária que divide e ridiculariza as pessoas.
Na Europa a gente vê todo local ha algum pedalando e nao e um privilegio de jovens: pessoas idosas, na casa dos 80, crianças, adolescentes,
Isto se deve ao fato de que na verdade, preocupam-se muito com saúde e bem-estar, e claro, com os gastos excessivos e desnecessários com combustível. Como gostaria de ver o Brasil assim. Talvez, um dia....

Bem eu sei que as pessoas acreditam que pedalar não é sinônimo de econômia simplesmente, é lazer e divertimento Estes indivíduos precisam se atualizar e buscar compreender a Anatomia do corpo humano e as vantagens do exercício físico para a Saúde. Sou amante da saude e a cada dia com minha  bike, ou seja, por minha vida, pois posso aprimorá-la com o andar de bike.